Procurador de coisas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Impressões

Tem vezes que a gente tem uma má impressão sobre as coisas. E nem é nossa culpa, ou talvez sim. As impressões erradas podem ser impulsionadas pela precipitação. Ficamos com as frases formadas na cabeça, imaginamos mil coisas a respeito de alguém e ficamos já armados pra enfrentar uma situação que pode nem estar lá.

Essa semana, uma pessoa muito próxima se afastou de mim e eu pensei mil coisas. Imaginei razões e formei minha opinião, argumentos e réplicas. Decidi nem procurar quem sequer sabia o que eu pensava. Que bom que me enganei. A ausência nada tinha a ver comigo e, uma vez esclarecido tudo, pude ajudar. Olha que oportunidade eu ia perdendo se tivesse tomado uma atitude precipitada. Ainda bem que existem amigos, ou melhor, amigas que colocam a gente na linha e nos fazem ter atitudes coerentes.

Eu mesmo posso passar uma falsa impressão. Muitos me acham metido, arrogante porque passo e não falo, não cumprimento. Pura timidez, vergonha mesmo. Parece inacreditável, mas eu soui tímido. Nâo o tempo todo, mas fora do meu ambiente, fora dos conhecidos, do meu ciclo. Então, dou a falsa impressão de que sou antipático, mas basta um pouco de observação pra ver que não sou nem um pouco. Semana passada, adicionei uma menina aqui do trabalho no orkut. Imagina! Eu adicionei a garota e hoje passei por ela sem sequer olhar pra cara. Ela parou a amiga que estava comigo e perguntou: "É esse que é o Cristiano?" Porque ele me adiciona no orkut e tudo mas aqui nem bom dia me dá..." Pois é. Não me sinto mesmo à vontade, pois geralmente não dou o primeiro passo. Mas uma vez ela tendo quebrado o gelo, posso começar a ser eu com ela também.
Explicar isso pros amigos é desnecessário, porque já viram como começam as coisas. Mas talvez eu tenha que me esforçar um pouco pra deixar uma primeira impressão melhor, afinal, gosto muito de ser eu mesmo. O eu depois de ser conhecido.


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