Procurador de coisas

terça-feira, 12 de abril de 2011

O QUE SENTIMOS REALMENTE

Certas vezes quando a razão se contrapõe a emoção isso nos gera uma reação de rejeição do sentimento nos levando a exortar agressivamente o que queremos sentir. Isso nos faz dizer certas coisas com tanta veemência que nos prova exatamente o contrário do que dizemos.

Tal atitude nos leva a amar quem odiamos e odiar quem amamos, pensamos ser tão racionais e reprimimos esses sentimentos tornando-os mais fortes por não se dissiparem, por não acharem uma válvula de escape que nos mostrem exatamente se esse sentimento é real. A conseqüência disso são os amores não correspondidos, os amores platônicos e os amores bandidos.

Essas relações se mantêm como uma balança que tende para um único lado e costumam gerar desconforto para ambas as partes levando as pessoas à infelicidade.
Um dos estigmas da sociedade são os dogmas e valores que limitam as pessoas a pensarem no amor uno, reprimindo sentimentos que possam vir a aparecer. No primeiro instante o mesmo se apresenta como politicamente correto, mas reprime o que mais instintivo e natural possuímos, o que está implícito em nossa ancestralidade e que o nosso falso racionalismo nos proíbe de ver. 

Somos animais, mamíferos, primatas... Possuímos instintos primatas, temos o mesmo desejo de perpetuação primata e temos a mesma característica de caçadores de nossos ancestrais, e, além disso, possuímos a curiosidade que é a que nos fez evoluir a seres pensantes.

Portanto quando sentires algo que se demonstre impróprio aos seus valores, reflita bem se isso será bom para si como indivíduo ou se tomara a atitude que a sociedade espera, disso pode depender a sua felicidade, se é que isso importa.

PS. Esse texto não é de minha autoria. Uma pessoa o escreveu há alguns anos e pediu que fosse publicado no anonimato.

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