Procurador de coisas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DEPOIS DA TEMPESTADE...

Passados uns dias e alguns intempéries, cá estou eu novinho em folha. Tudo refeito. O coração eu não blindei. Jamais conseguiria isso, eu acho. As decepções são externas e alheias a ele. "´Não vou me deixar embrutecer, eu acredito nos meus ideais. Podem até maltratar meu coração que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar." Percebi que ninguém pode ser decepcionante o suficiente pra fazer com que eu mude minha essência. ninguém merece tamanho sacrifício. A mente esteve sempre no lugar e quando tendeu ao desequilíbrio, as pessoas essenciais a minha vida apareceram pra me aprumar novamente.

Vida que segue e lições aprendidas. Percebi que existem duas maneiras de ver se acertamos ou não. A mais evidente é depois do tempo passado, do resultado obtido. Por esse lado, fiz a escolha errada, ou as escolhas erradas. Vendo os últimos meses, vejo que tudo foi um erro, mesmo eu tendo feito coisas que jamais imaginaria fazer. O saldo foi ruim, perdi mais que ganhei. No final, foi um prejuízo danado, e não falo de dinheiro. Mas prejuízo a gente corre atrás e o tempo amortiza se a gente souber administrar. Estou eu aqui com as finanças internas novamente em dia, mas aprendi a não fazer extravagâncias com o coração. É preciso saber em que aplicar.

A outra forma de saber se acertamos é vendo a nossa conduta e nisso eu estou convicto que não errei. Fui intenso, segui meu coração, fui honesto nas palavras, atitudes e sentimentos. Fui fiel aos sentimentos, amei publicamente, fui paciente, compreensivo e extremamente tolerante. Fiz além do que podia pra demonstrar o que tinha dentro de mim. Fiz minha parte, não deixei a desejar como homem, tive hombridade. Mas de todas essas palavras, posso resumir dizendo que fui honesto comigo e com as pessoas envolvidas em tudo que se passou comigo nos últimos meses.

Ninguém é suficientemente ruim pra fazer com que eu deixe de acreditar a felicidade a dois. Quando esse coração, mesmo cansado e sofrido, encontrar alguém, disposta a receber algo verdadeiro, eu vou derramar toda a intensidade que tenho, como sempre foi. Minha mente vai ajudar esse coração que é impulsivo o suficiente pra se ferir em todas as vezes. Aprendi a usar uma boa dose de razão para protegê-lo em vez de limitá-lo em absoluto. Tenho certeza que, seguindo honesto nos sentimentos, haverá quem se disponha a, verdadeiramente, também se dispor ao mesmo.

Um comentário:

Fala você que eu tô cansado...