Procurador de coisas

terça-feira, 29 de março de 2011

ESCOLHENDO O AMOR.... SEMPRE!

Uma grande amiga minha está experimentando uma sensação de liberdade depois de anos. Sabe o que causou isso? A perda do medo de amar, de se entregar e de ser feliz. Sabe, me irrita a ideia de que as pessoas se prendem às coisas diante de uma possibilidade tão maior. O cenário, a distância, as dificuldades: coisas assim acontecem e sempre vão acontecer até o final da vida. Então, se vão mesmo acontecer, me pergunto por que não viver isso em paralelo com a felicidade própria?

Tudo bem, lá vão dizer que o conceito de felicidade é isso e é aquilo, que é relativo... Mas uma felicidade é comum a todos os homens e mulheres, mesmo que não assumam isso: o amor. Encontrar alguém que se ama e ser amado por essa pessoa é de probabilidade tão pequena. Por quantas pessoas "passamos" até finalmente pararmos e pensarmos: "É, parecia que seria com ele(a) mas agora vejo com quem quero passar o resto da minha vida..."
Tem uma coisinha mais ridícula ainda que atormenta as mentes e desencoraja as pessoas a se lançarem ao amor: o desconhecido. Só que esse desconhecido acontece em todas as áreas da nossa vida e porque logo no amor, que é algo que vale a pena, pois estamos investindo em, além de uma felicidade única,  em gente, em pessoas de carne e osso que podem transmitir e receber afeto. Sem contar que um amor engloba toda a sua vida. A pessoa a quem amamos pode nos acompanhar em todas as outras áreas da vida. Não dá pra misturar trabalho, estudo e um leito de hospital, mas alguém que te ama pode simplesmente te massagear depois de um dia cansativo, estudar com você e estar lá segurando sua mão num momento difícil quando se está doente. 

As pessoas preferem não arriscar sabe-se lá porque. Nesse ponto, acontece uma das grandes injustiças que cometemos: a comparação. Relações anteriores que não deram certo acabam servindo de fundamento para o medo do novo, como se as pessoas fossem todas iguais, como se nunca mais houvesse uma segunda chance. Aí, fica a pessoa tendo medo de um outro alguém porque compara e acha que a história vai se repetir. Em vez disso, deveria aprender com os erros cometidos, repensar as coisas, entender os porquês. Então, as oportunidades passam, o tempo passa e a felicidade vai-se embora. Ficamos com a tormento da incerteza de não tentar enquanto lá se vai nossa provável felicidade em busca de alguém com a mesma disposição de amar.

Não podemos nos incomodar de tentar de novo. O que precisamos é corrigir erros cometidos antes, ao menos os possíveis, os relevantes, os que vão fazer diferença pra nós em relação aos outros e que farão diferença nos outros em relação a nós. De tudo podemos nos arrepender. Estudar quatro anos pode ser frustrante quando se descobre que, em vez de professor, se quer ser jornalista. Pedir demissão em uma empresa para ingressar em outra que paga mais pode ser frustrante por perder um bom ambiente de trabalho que encotrávamos na anterior. Sempre é um risco fazer escolhas, mas penso eu que de todas elas, a que vale a pena sempre é o amor.

Não dá pra mudar o mundo, as circunstâncias e tirar os embaraços. Então, vamos fazer o que está em nossas mãos.

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