Procurador de coisas

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ECLÉTICO?


Quando se fala em música, muitos se dizem ecléticos. Imagine uma mesa cheia de variadas delícias doces e salgadas e alguém ter a iniciativa de comer sempre o mesmo prato mas dizer que gosta de todos.
Isso me fez pensar um pouco. Fica a impressão que o termo “eclético” é usado para combater a conhecida intolerância dos roqueiros radicais. Pra não dizer que não gostam de um determinado ritmo, como o pagode por exemplo, as pessoas se dizem ecléticas. “Não, eu gosto de tudo, ouço tudo numa boa. Cheguei à conclusão que existe o eclético e o falso eclético.
Imagine alguém que vai limpar a casa e coloca um som pra animar. Então, coloca pagode. Vai lavar o carro e ouve um pagode. Um churrasco e o que rola? Pagode. Comemorar aniversário... pagode! Concluo que o verdadeiro eclético tem a inciativa de ouvir outros ritmos e não simplesmente ouve de tudo só pra não se dizer “intolerante” aos outros ritmos. Esses dias ouvi de uma pessoa que ela iria dormir com as músicas que tocavam. E tocava rock...
Não sou um cara que gosta de todos os tipos de música. Eu não curto pagode, axé, forró e similares. Funk sequer eu considero música. Mas não é preconceito aos ritmos tupiniquins. Não gosto de reggae, nem hip hop, nem rap. Embora eu curta mais rock, não são todos os tipos. Os mais pesados eu não gosto. Mas posso me considerar eclético se comparado ao tipo que mencionei antes. Eu gosto de rock, mas no meu carro ouço Sandy, Ivan Lins, Colbie Caillat, Nora Jones, Marisa Monte, trabalhos solo de Renato Russo...
Talvez eu fique no meio termo, mas tem quem ouça muito mais estilos que eu considero esses os verdadeiros ecléticos. 

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